sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Never Alone - Parte I

Meu nome é Nico, e sim, eu vejo os mortos.Podem dizer que é uma coincidência o personagem do Riordan chamar Nico e também ver os mortos, mas essa é a verdade, eu tenho até um cachorro das trevas chamado Shadow.


A pior coisa de ter amigos mortos é que eles sempre tem uma tendência ao carpe-diem, eles dizem “Hey! um dia você não vai mais ser vivo e não vai mais ver os mortos, porque você será um de nós” Isso é particularmente animador, afinal, todo mundo adora ser lembrado que um dia vai estar enterrado, no fundo de um caixão e sua única companhia viva vai ser outro garoto mortal que foi idiota o suficiente para colocar o colar da folha.

Para vocês entenderem melhor porque o idiota aqui vê os seres das sombras eu vou ter que falar do meu passado.

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Eu nunca fui normal, mas também nunca fui tão anormal ao ponto de conversar com os mortos.

Tudo começou quando aluguei um casarão para passar as férias. Diferentemente do normal (já disse que não sou normal) eu não fui com meus amigos, eu achei que seria bem mai legal ser a única alma viva em um casarão do século XIX, mas logicamente eu estava errado.

O casarão era bem conservado apesar da idade , era de madeira, possuía um sótão lareira e tals. À esquerda havia uma floresta e à direita um lago que ao longe encontrava com a floresta, do lado da casa havia um estábulo que não tinha nenhum animal de fazenda, apenas aranhas.

Já estava ficando tarde e eu precisava dormir, mas eu nunca durmo nos quartos, então resolvi dormir no sótão, que não possuía luz, então seria ótimo para dormir. Quando entrei estava tão escuro que nem reparei no que tinha lá,só joguei o colchão no chão e dormi.

Acordei com alguma coisa refletindo a luz que vinha da janela, e ao lado do troço brilhante estava escrito:

“A vida é como uma folha, no começo está verde e saudável, mas com o passar do tempo fica seca e só resta ser levada pelo vento.O colar mostra as folhas que a muito já foram levadas e estão no lugar aonde o vento se acalma.”

Eu não entendi nada, mas resolvi pegar o colar com pingente de folha porque havia gostado dele.Foi a coisa mais idiota que eu já fiz.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

My slowly death - Parte I

Nunca me interessei pela vida do mesmo jeito que pela morte, para mim, a morte tem um certo mistério, que por vezes seja até a ser poético, talvez porque quem sabe como é nunca tenha voltado para contar, por isso resolvi ir de Morte na festa.


Diferente desse povo que compra mascaras de esqueletos e semelhantes, eu sei fazer maquiagem, ela estava perfeita, o único problema era que eu assustei varias pessoas enquanto ia para a festa.

Quando estava voltando, um policial me achou com cara de suspeito e mandou eu parar, mas eu num tava nem um pouco afim de explicar a historia toda da festa a fantasia, por isso acelerei o carro. Foi a pior coisa que eu fiz, quando o policial viu que eu acelerei, atirou em mim e a ultima coisa que ouvi foi o som do disparo......

Diferentemente do que eu pensava sobre a morte, e provavelmente muitos outros, você não acaba em um espaço preto e tem que caminhar até a luz no fim do túnel e tals. No meu caso, eu estava no meio do oceano,eu não sentia a temperatura da água, foi isso que fez eu perceber que estava morto, além do fato de um polvo negro estar vindo na minha direção.

Ele chegou perto e eu percebi que não era um polvo, era a Morte em pessoa, eu não fiquei apavorado, pra falar a verdade eu fiquei encantado, a Morte estava falando comigo.

-Você quis tanto saber como é estar desse lado que não aproveitou sua vida.

-Mas eu aproveitei do meu jeito.

-Se você quer dizer que aproveitar a vida seja o mesmo que sempre querer saber como é a morte parabéns, você conseguiu o que queria. Mas isso foi errado, por isso, eu te condeno a passar mais um dia na Terra, faça o que você tiver que fazer, seu corpo será encontrado amanhã pela policia, e quando eles encontrarem, você nunca mais vai voltar.

Eu não sabia o que falar, eu veria minha família sofrendo, e teria um dia de alma penada pela frente até poder descansar em paz.

- Só existe uma condição: ninguém pode saber que você ainda está no mundo dos vivos

 
Continua....

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

flyers

Parece que Morfeu me odeia, o sono nunca vem e para compensar, as palavras aparecem em bandos iguais andorinhas de verão. Enquanto você as admira elas passam e de repente somem para nunca mais voltar.


Contos,crônicas,poesias... tudo passa,passarão ou passarinho, o importante para elas e passar, afinal, ceio eu que todas as palavras queiram ser escritas.

Enquanto as palavras passam, o tempo passa, a noite passa, o dia passa, a vida passa; mas o que não passarão são as palavras passarinhos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Burned

Foi aqui que a encontrei pela ultima vez; nós estávamos fazendo um piquenique em meio ao campo tingido de amarelo pelos girassóis... mas agora ela se foi e o campo de girassóis está destruído.


Ela rejeitava a ideia de viajar para estudar, mas eu falei para ela ir pra lá, afinal, na minha opinião Santos era o melhor lugar para uma estudante de biologia marinha morar, mas por causa disso ela morreu, senão fosse por mim ela ainda estaria viva e caminhando por entre as flores.

Enquanto ela estava viajando um ladrão foi assaltá-la e a matou, ninguém descobriu o culpado e a policia disse que provavelmente era algum tripulante de um dos navios que estavam atracados no porto.

Agora nada pode ser feito, eu não estarei com ela nunca mais e toda a minha felicidade está queimando junto ao campo de girassóis, e a única certeza que tenho é que nenhum dos dois nascerá de novo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Flor da paixão

O amor é como uma flor
Desabrocha lentamente
pode ter espinhos,
machucar dolorosamente.

Quando você ama
sente que é pra sempre
mas isso é uma ilusão,
não se manda no coração.

Quando a flor morre,
tudo se consome
e vê que o eterno nunca existiu;
colocou coisas lindas em sua cabeça
e seu coração partiu.


@AleeBorin, Lara Marques, Vick Vinholi

I'm Back

Sim! eu voltei, vcs devem estar pensando "putz, que chato, aquele mala volto". Mas tudo bem, kk agora eu vou começar a postar mais historias do que poemas, mas eles ainda vão estar por aqui. O tempo entre um post e outro eu ainda não sei, por enquanto vai ser de uma semana, provavelmente eu poste toda sexta a noite ou no sabado. O blog ta de cara nova a um tempo, mas como vcs num devem ter entrado pq eu num postava a muito tempo, vcs só devem ter visto agora, o nome proavelmente vai ser outro e o link também, mas quando eu tiver isso definido eu posto no twitter o link....
Entoon é isso pessoas, espero que gostem da minha volta ;D