sábado, 11 de setembro de 2010

Blood Moon

BloodMoon




Ah que ótimo, vai acontecer de novo e não vai ser nada legal, a minha sorte é que não tem ninguém em casa. Não vou agüentar mais, tudo está girando, está ficando escuro.....

Ah man, que nojo Humple está me lambendo, mas pelo menos eu consegui acordar.Já são 5 horas, parece que dessa vez eu apaguei por duas horas e daqui a pouco mamãe vai chegar, mas primeiro vamos ver o que eu quebrei: o sofá (tudo bem, eu achava ele feio), um vaso, a TV (já estava na hora de colocar uma TV de LCD em casa) e a minha guitarra, que droga, nem acabei de pagar e já está destruida.

Parece que minha mãe já está chegando em casa, e olha que legal ela já comprou até a TV nova, e junto com ela mais um monte de baboseiras. Parece que por causa do meu problema de destruir as coisas, minha mãe tem compulsões por compras, e vira e meche ela vai pro shopping comprar coisas novas, normalmente é nesse horário que eu destruo tudo.

Os médicos dizem que eu tenho esse distúrbio porque vi meu pai ser morto, mas eu acho que o fato da minha mãe nunca estar em casa também me ajudou a criar esse impulso, ultimamente eu estou mais controlado, mas nunca vou ser o mesmo de antes, a única coisa que me acalma é o Humprey, deve ser porque ele é a única coisa eu me era do meu pai que eu ainda não destrui e provavelmente não vou conseguir.Quando eu vou destruir tudo, eu perco consciência e quando acordo já está tudo destruído.

-Você destruiu a casa de novo?

-Não não, só resolvi brincar de monta e desmonta, o que você acha?

Era incrível que apesar de só nos encontrarmos de vez em quando, a gente sempre briga.

-Vamos ter que ir no medico de novo, você está tendo menos crises, mas quando tem elas são bem mais agressivas.

-Eu não quero ir em outro psicólogo, o ultimo em que eu fui me fez ler uns textos estranhos e gravar tudo o que eu falava.

-Mas dessa vez vai ser diferente.

-Eu acho que não, é sempre assim, você diz que vai ser diferente, mas eu nunca melhoro.

-Se você parasse de ser tão exigente talvez você estivesse melhor.

Ah que ótimo, vou ficar irritado de novo e meus braços ainda estavam doendo de tanto esmurrar o sofá e a parede, se eu me irritasse dessa vez ao invés de quebrar a casa eu acabaria quebrando meus braços.

-Mãe, você está me estressando, vou dar uma volta com Humprey e daqui a pouco eu volto.

- Mas Sam, você sabe que não pode sair nessas condições e depois eu tenho que ir comprar um sofá novo, e eu acho que vou aproveitar e comprar uma nova estante...

-Olha mãe, faça o que quiser, mas é melhor eu sair e me acalmar do que ficar aqui e quebrar tudo de novo.

Quando voltei minha mãe já tinha saído, então resolvi dormir um pouco. Na semana que se seguiu eu não tive mais problemas e continuei procurando psicólogos, dessa vez eles disseram que eu teria que ir para uma clinica de reabilitação, mas eu não queria de jeito nenhum ir para algum hospício, não sei como é possível um monte de loucos ficarem normais se estão convivendo apenas com loucos, deve ser por isso que se sentem normais, porque afinal, nenhum deles é.

Hoje faz 10 dias sem nenhum ataque de loucura, já esta ficando tarde, olhei no relógio e vi que já passava das 7 horas, e minha mãe ainda não chegou, droga, se meu pai ainda estivesse vivo ela já teria chego, hoje a lua está diferente, está laranja, eu sei que isso acontece por causa do sol e tals, mas agora ela está diferente,ela está ficando vermelha, agora ela está vermelho sangue, eu nunca havia ficado desse jeito, talvez porque eu nunca havia pensado como eu era um inútil e só trazia problemas, droga, a raiva está aumentando, tudo está ficando escuro.....

-Tom!

Acordei, minha mãe estava na porta da cozinha e tinha um olhar desesperador,agora eu percebi o que ia fazer, eu estava com uma faca na minha mão e ia me matar, mas ela já estava suja de sangue... Senão era o meu sangue e não era o da minha mãe de quem seria? Olhei para o chão e vi que o meu bulldog, a única lembrança que eu tinha do meu pai estava caído morto nos meus pés, e se minha mãe não tivesse chego eu também estaria no chão da cozinha.

Eu sabia o que deveria fazer, essa tinha sido a pior compulsão destrutiva que eu tive, e eu e minha mãe sabemos que poderia ter sido pior, já estava na hora de fazer o que os médicos haviam mandado, estava na hora de ir para a clinica.

-Mãe, você sabe o que você tem que fazer.

-Mas você não quer esperar até amanhã?

- E se amanhã for tarde demais? E se hoje a noite eu ter outro ataque e resolver te matar e me matar?

-Tudo bem, eu ligo para a clinica.

Em pouco tempo os homens da clinica chegaram para me levar, e eu fui com eles sem mostrar nenhum tipo de resistência, afinal, eu havia escolhido aquilo, despedi-me da minha mãe e entrei no carro, enquanto ele andava, eu olhei para trás e vi minha mãe, minha casa, minha vida e principalmente as lembranças do meu pai sendo deixadas para trás.

For You

É man, faz mais de um ano que eu fiz a boneca traveco com ela e agente foi comer no mcdonald’s quando a gente foi no catavento e que a gente resolveu ganhar na loteria pra fazer uma Fundação pros coitados dos peixes bois.


Faz só um ano que a gente se conhece? Parece que não, porque mesmo sendo apenas um ano, foi um dos melhores anos da minha vida, foi um ano cheio de brisas, choros enfim, tudo que você pode esperar, porque ela não é qualquer uma, ela é a ANA.

Se não fosse por ela, eu nunca mais teria escrito nesse blog, feito a cara de peixe boi,ter conhecido o nome de um cachorro (ela entende) e principalmente ser quem eu sou.

Viu sua chata? Você ta fazendo eu chorar, eu só quero que você saiba que eu sempre estarei aqui, não importa o dia, a hora, o ano, ou mesmo o período que a gente estudar, porque você é e sempre será minha melhor amiga.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Never Alone - Parte I

Meu nome é Nico, e sim, eu vejo os mortos.Podem dizer que é uma coincidência o personagem do Riordan chamar Nico e também ver os mortos, mas essa é a verdade, eu tenho até um cachorro das trevas chamado Shadow.


A pior coisa de ter amigos mortos é que eles sempre tem uma tendência ao carpe-diem, eles dizem “Hey! um dia você não vai mais ser vivo e não vai mais ver os mortos, porque você será um de nós” Isso é particularmente animador, afinal, todo mundo adora ser lembrado que um dia vai estar enterrado, no fundo de um caixão e sua única companhia viva vai ser outro garoto mortal que foi idiota o suficiente para colocar o colar da folha.

Para vocês entenderem melhor porque o idiota aqui vê os seres das sombras eu vou ter que falar do meu passado.

-----------//--------------



Eu nunca fui normal, mas também nunca fui tão anormal ao ponto de conversar com os mortos.

Tudo começou quando aluguei um casarão para passar as férias. Diferentemente do normal (já disse que não sou normal) eu não fui com meus amigos, eu achei que seria bem mai legal ser a única alma viva em um casarão do século XIX, mas logicamente eu estava errado.

O casarão era bem conservado apesar da idade , era de madeira, possuía um sótão lareira e tals. À esquerda havia uma floresta e à direita um lago que ao longe encontrava com a floresta, do lado da casa havia um estábulo que não tinha nenhum animal de fazenda, apenas aranhas.

Já estava ficando tarde e eu precisava dormir, mas eu nunca durmo nos quartos, então resolvi dormir no sótão, que não possuía luz, então seria ótimo para dormir. Quando entrei estava tão escuro que nem reparei no que tinha lá,só joguei o colchão no chão e dormi.

Acordei com alguma coisa refletindo a luz que vinha da janela, e ao lado do troço brilhante estava escrito:

“A vida é como uma folha, no começo está verde e saudável, mas com o passar do tempo fica seca e só resta ser levada pelo vento.O colar mostra as folhas que a muito já foram levadas e estão no lugar aonde o vento se acalma.”

Eu não entendi nada, mas resolvi pegar o colar com pingente de folha porque havia gostado dele.Foi a coisa mais idiota que eu já fiz.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

My slowly death - Parte I

Nunca me interessei pela vida do mesmo jeito que pela morte, para mim, a morte tem um certo mistério, que por vezes seja até a ser poético, talvez porque quem sabe como é nunca tenha voltado para contar, por isso resolvi ir de Morte na festa.


Diferente desse povo que compra mascaras de esqueletos e semelhantes, eu sei fazer maquiagem, ela estava perfeita, o único problema era que eu assustei varias pessoas enquanto ia para a festa.

Quando estava voltando, um policial me achou com cara de suspeito e mandou eu parar, mas eu num tava nem um pouco afim de explicar a historia toda da festa a fantasia, por isso acelerei o carro. Foi a pior coisa que eu fiz, quando o policial viu que eu acelerei, atirou em mim e a ultima coisa que ouvi foi o som do disparo......

Diferentemente do que eu pensava sobre a morte, e provavelmente muitos outros, você não acaba em um espaço preto e tem que caminhar até a luz no fim do túnel e tals. No meu caso, eu estava no meio do oceano,eu não sentia a temperatura da água, foi isso que fez eu perceber que estava morto, além do fato de um polvo negro estar vindo na minha direção.

Ele chegou perto e eu percebi que não era um polvo, era a Morte em pessoa, eu não fiquei apavorado, pra falar a verdade eu fiquei encantado, a Morte estava falando comigo.

-Você quis tanto saber como é estar desse lado que não aproveitou sua vida.

-Mas eu aproveitei do meu jeito.

-Se você quer dizer que aproveitar a vida seja o mesmo que sempre querer saber como é a morte parabéns, você conseguiu o que queria. Mas isso foi errado, por isso, eu te condeno a passar mais um dia na Terra, faça o que você tiver que fazer, seu corpo será encontrado amanhã pela policia, e quando eles encontrarem, você nunca mais vai voltar.

Eu não sabia o que falar, eu veria minha família sofrendo, e teria um dia de alma penada pela frente até poder descansar em paz.

- Só existe uma condição: ninguém pode saber que você ainda está no mundo dos vivos

 
Continua....

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

flyers

Parece que Morfeu me odeia, o sono nunca vem e para compensar, as palavras aparecem em bandos iguais andorinhas de verão. Enquanto você as admira elas passam e de repente somem para nunca mais voltar.


Contos,crônicas,poesias... tudo passa,passarão ou passarinho, o importante para elas e passar, afinal, ceio eu que todas as palavras queiram ser escritas.

Enquanto as palavras passam, o tempo passa, a noite passa, o dia passa, a vida passa; mas o que não passarão são as palavras passarinhos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Burned

Foi aqui que a encontrei pela ultima vez; nós estávamos fazendo um piquenique em meio ao campo tingido de amarelo pelos girassóis... mas agora ela se foi e o campo de girassóis está destruído.


Ela rejeitava a ideia de viajar para estudar, mas eu falei para ela ir pra lá, afinal, na minha opinião Santos era o melhor lugar para uma estudante de biologia marinha morar, mas por causa disso ela morreu, senão fosse por mim ela ainda estaria viva e caminhando por entre as flores.

Enquanto ela estava viajando um ladrão foi assaltá-la e a matou, ninguém descobriu o culpado e a policia disse que provavelmente era algum tripulante de um dos navios que estavam atracados no porto.

Agora nada pode ser feito, eu não estarei com ela nunca mais e toda a minha felicidade está queimando junto ao campo de girassóis, e a única certeza que tenho é que nenhum dos dois nascerá de novo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Flor da paixão

O amor é como uma flor
Desabrocha lentamente
pode ter espinhos,
machucar dolorosamente.

Quando você ama
sente que é pra sempre
mas isso é uma ilusão,
não se manda no coração.

Quando a flor morre,
tudo se consome
e vê que o eterno nunca existiu;
colocou coisas lindas em sua cabeça
e seu coração partiu.


@AleeBorin, Lara Marques, Vick Vinholi

I'm Back

Sim! eu voltei, vcs devem estar pensando "putz, que chato, aquele mala volto". Mas tudo bem, kk agora eu vou começar a postar mais historias do que poemas, mas eles ainda vão estar por aqui. O tempo entre um post e outro eu ainda não sei, por enquanto vai ser de uma semana, provavelmente eu poste toda sexta a noite ou no sabado. O blog ta de cara nova a um tempo, mas como vcs num devem ter entrado pq eu num postava a muito tempo, vcs só devem ter visto agora, o nome proavelmente vai ser outro e o link também, mas quando eu tiver isso definido eu posto no twitter o link....
Entoon é isso pessoas, espero que gostem da minha volta ;D

sábado, 3 de abril de 2010

Alegria

Alegria é viver,


Alegria é morrer,

Alegria é uma arte,

que nos ajuda a crescer



Alegria está no ar

Alegria esta em amar

Alegria está onde quiser

É só saber procurar

Para ela encontrar



Alegria esta em tudo,

É preciso compreender

Para conseguir viver

Sem alegria não há nada

Sem alegria a vida é inválida

sexta-feira, 12 de março de 2010

O que me faz sorrir?

Sorrir é um arte,aqueles que não sorriem, são tristes; aqueles que fingem sorrir, são falsos; aqueles que sorriem o tempo todo, ficam com marcas de expressão.
Eu sorrio quando estou com meus amigos,quando faço e vejo coisas boas,com o raio de sol pela manhã, quando respiro  ar, sou reconhecido, estou no coral, entre outras coisas....
Não devemos ser amargurados,mas não devemos ser bobos.Chore quando precise chorar,seja olne quando precisar, tenha medo com coisas apavorantes, mas não se esqueça de SORRIR !   =D


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pro dia nascer feliz

Composição: Cazuza / Frejat
 
Todo dia a insônia me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão é pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita
Todo dia tem a hora da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora 'vão bora'
Estamos meu bem por um triz pro dia nascer feliz (2x)
O mundo acordar e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar e a gente dormir
Todo dia é dia e tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga uma hora aqui, a outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris
Nadando contra a corrente só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz (2x)
O mundo inteiro acordar e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz (2x)
O mundo inteiro acordar e a gente dormir

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Rascunhos

Sem vontade de dormir...Sem criatividade,Sem inspiração.Espero o dia nascer,enquanto isso, a saudade dorme, apenas uma cirene toca.Tédio sem fim,e para meu azar, a noite ganhou mais uma hora, como pode, uma pessoa que só escreve a noite, perder a criatividade na noite mais longa do ano? Eu preciso escrever, afinal, sou um rascunho de escritor, ainda não tenho um unico assunto para escrever, e não consigo canalizar minhas ideias. Enquanto isso, faço rascunhos....